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Munícipe

Museu Rural e Etnográfico de Espinheiro

Museu Espinheiro

 

 

O Museu Rural e Etnográfico do Espinheiro foi inaugurado em 19 de Março de 2000
 
O atual Museu Rural e Etnográfico de Espinheiro é o natural herdeiro do Museu particular pertença de João Davide Lourenço, espinheirense que, ao longo da vida, se dedicou às coisas da sua terra e à recolha de objetos que o tempo ia lançando para o esquecimento e para o desuso.
 
Trajes, louças, ferramentas, objetos do quotidiano que o progresso ia relegando para a história. Instalado, até Março de 2000, na própria casa de João Davide Lourenço, a sua instalação remonta ainda a uma outra, propriedade de Manuel Rodrigues David, uma muito típica casa do Espinheiro, com soalho pregado com pregos da forja da aldeia, forro sobreposto e janelas de cantaria em pedra e floreiras.
 
É, pois, um museu cuja iniciativa remonta à década de 50, traduzindo bem o empenho e o carinho que João Davide Lourenço soube cultivar pela sua aldeia, divulgando e promovendo a sua etnografia e as suas tradições. Culturalmente associado ao Rancho Folclórico de Espinheiro, o núcleo museológico inicial foi sobretudo um incentivo e uma forma de despertar consciências e atitudes face à necessidade de preservação de objetos e expressões populares da cultura espinheirense. A esse núcleo, naturalmente organizado e exposto sem as melhores condições de conservação, sucedeu o Museu Rural e Etnográfico de Espinheiro, um espaço pensado e criado para recolher o espólio oferecido por João Davide Lourenço e com capacidade para receber ainda o que, no futuro, vier a enriquecê-lo.
 
Às gentes do Espinheiro cabe a sorte e o orgulho de disporem de um tão rico património sócio - cultural e etnográfico. A sua determinação foi o mote para este museu, que ficou associado à conjugação de esforços e boas vontades que permitiram por de pé o atual edifício: João Davide Lourenço, Fábrica da Igreja Paroquial de N. Senhora da Encarnação do Espinheiro, Junta de Freguesia e Câmara Municipal, com o apoio da ADIRN – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte. Por último o espólio. Melhor que contá-lo é vê-lo e desfrutá-lo.
 
Os núcleos são, em última análise, o núcleo da vida, da história, das gentes, das pedras e das florestas do Espinheiro.

 

A coleção divide-se por dois pisos amplos, perfazendo uma área total de cerca de 190m2 de exposição. O piso superior é também utilizado para exposições de carácter temporário.

 

O Museu Rural e Etnográfico de Espinheiro pode ser visitado mediante marcação na Junta de Freguesia de Espinheiro ou no Sector de Cultura da Câmara Municipal Alcanena. Os contactos a utilizar para o efeito são os seguintes:

 

Morada

Rua Álvaro Valente
Espinheiro
2380-310 Alcanena

 

Junta de Freguesia de Espinheiro
Telefone e Fax: 249 870 612

 

Sector de Cultura da CMA
Telefone: 249 889 010
Fax: 249 891 136
E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Museu de Aguarela Roque Gameiro

O Museu

 

A criação de um museu dedicado à obra de Alfredo Roque Gameiro surgiu por iniciativa de familiares e conterrâneos admiradores da obra do grande Mestre da aguarela portuguesa.

 

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Abriu pela primeira vez ao público em Novembro de 1970 e ficou instalado provisoriamente numa parte da moradia que tinha servido de residência aos seus pais. Para o efeito, foi adaptada pelo arquitecto Martins Barata, mantendo-se esta solução provisória até 1980.

 

Dos esforços conjuntos do Município de Alcanena e do Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro foi possível a aquisição da “Casa dos Açores” por parte da Câmara Municipal, em 2001, para aí ser instalado o Museu de Aguarela Roque Gameiro, inaugurado a 29 de Julho de 2009, pelo Presidente da Assembleia da República, Dr. Jaime Gama.

 

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Esta casa é um exemplar notável de arquitetura e jardins do início do século XX, ligada à família do pintor, que ele próprio ajudou a desenhar, provavelmente em colaboração com o seu grande amigo, Raul Lino.

 

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As transformações introduzidas pelo Arquiteto Martins Barata dirigiram-se aos aspetos físicos imediatos de reparação das coberturas e consolidação de aspetos estruturais, assim como a supressão de algumas paredes e divisórias.

 

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O museu é tutelado pelo Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro (CAORG), associação com oito pólos de actividades de cuja dinâmica o museu também beneficia, sendo este o seu pólo mais emblemático.

 

O Museu de Aguarela Roque Gameiro integra a Rede Nacional de Museus, desde 2019, sendo que atualmente, apresenta o seu programa museológico, numa lógica de rotatividade das obras em exposição permanente, oferecendo ciclos expositivos temporários. Compreende ainda um espaço dedicado à prática do desenho e da aguarela, assim como um centro de documentação.

 

 

O Artista

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Alfredo Roque Gameiro nasceu em Minde, a 4 de Abril de 1864, e faleceu em Lisboa, a 5 de Agosto de 1935. Era filho de Ana de Jesus e Silva e de Manuel Rey Roque Gameiro (Migança).

 

Iniciou a sua carreira artística como desenhador-litógrafo, nas oficinas do seu irmão Justino Guedes Roque Gameiro, onde produziu uma vasta obra como ilustrador de livros, revistas e jornais, mas foi sobretudo como pintor aguarelista que se notabilizou. A sua técnica atingiu um grande perfecionismo, o que lhe permitiu obter muitos prémios nacionais e internacionais.

 

Em 1884, Alfredo Roque Gameiro partiu para a Alemanha, onde se dedicou ao estudo e aprendizagem de novas técnicas, tendo regressado imbuído do seu amor às coisas portuguesas genuínas e, segundo ele próprio dizia: “reforçou em mim o furor trazido lá de fora para conhecer melhor a minha terra que, estudante na Alemanha, aprendera a amar”.

 

O artista era um homem apaixonado pela Natureza, de temperamento saudável, que vivia em constante admiração das maravilhas e mistérios que nos rodeiam; nunca se adaptou à vida na cidade e, por isso, em 1898, fixou residência na Amadora.

 

A sua figura é muito marcada pela suas origens, formação e convicções, cujo fundo tradicionalista se mostra no lema “Honra teus avós”, que tinha afixado na casa da Amadora, mais tarde na porta do seu ateliê em Campolide e, hoje, à entrada do Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro, em Minde.

 

 

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Horário de Funcionamento
Inverno: terça a domingo, 10:00h – 16:00h
Verão: terça a domingo, 10:00h – 18:00h
Encerrado: 12:30h – 14:00h; segundas-feiras e feriados

 

Entrada: 3€

Entradas gratuitas:
Crianças até aos 10 anos (quando acompanhadas por adultos), grupos de alunos acompanhados pelos respetivos professores.

No dia 18 de Maio a entrada é gratuita para o público em geral

 

Actividades temporárias
Exposições temporárias, concertos comentados e outras atividades

 

Centro de Documentação
Especialmente vocacionado para estudantes, professores e investigadores, mediante marcação prévia.

 

Visitas
Todas as visitas (grupos até 10 pessoas) são orientadas (de hora a hora, com início às 10:00h).

 

Visitas de Grupos
Com marcação prévia.
As vistas de grupos de alunos de escolas terão lugar à quarta-feira à tarde e à quinta-feira de manhã

 

Loja
Aberta no horário de funcionamento do Museu

 

Contactos
Morada: Largo Justino Guedes | 2395 Minde
Telefone: 249 841 292 | 249 840 022
Fax: 249 840 022
E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.